Há pouco mais de um ano, o Kickboxing se tornou um esporte conhecido entre os munícipes de Itanhaém. Firmada a parceria da Pefeitura de Itanhaém e a Confederação Brasileira de Kickboxing, os atletas da modalidade possuem espaço para as atividades na Academia de Artes Marciais, no Belas Artes. Sem acarretar custo algum aos alunos, a equipe com mais de 150 pessoas, de 7 a 38 anos, treina semanalmente.
A prática do kickboxing refere-se a um grupo de artes marciais de combate em pé, baseando-se em chutes e socos. O exercício é praticado para a defesa pessoal e o condicionamento físico. Comandado pelos professores Eduardo Vieira da Silva e Milton Cleber dos Santos Silva, a equipe passa por treinos intensivos pelo menos três vezes por semana.
Os treinadores Eduardo e Milton são hoje os atletas que carregam o ‘cinturão brasileiro’ da Confederação Brasileira de Kickboxing, de acordo com suas respectivas categorias. O título vem sendo trazido desde 2005, e só com o desafio oficial, pedido pela confederação é que o cinturão poderá ser disputado.
A educação é o elemento fundamental para o esporte. E quem não estiver com boas notas na unidade escolar na qual estuda, é suspenso das atividades. “Os pais entram em contato com a gente, e se soubermos que o aluno não se interessa nas aulas, ele recebe uma punição. O esporte deve estar sempre vinculado a educação”, ressalta Eduardo.
Há quem vem de Peruíbe a Itanhaém só para integrar a equipe de Kickboxing. E Rubéns Marques Evangelista Filho de 21 anos, não esconde o entusiasmo em treinar, mesmo tendo dificuldade de se locomover, já que muitas vezes enfrentou chuva para chegar ao trajeto final. “Quando morava em Cubatão praticava a atividade, só que quando vim a Peruíbe não existia o Kickboxing. Descobri que em Itanhaém havia uma academia, e aí não parei mais de treinar”.
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